O presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 9/2023, que visa anistiar os partidos políticos que não cumpriram a cota racial, não será analisada de forma apressada no Senado. Apesar de ser a favor das cotas, Pacheco ressaltou a necessidade da PEC devido a mudanças causadas pelo Tribunal Superior Eleitoral ao longo do tempo. O texto determina que os partidos destinem 30% dos fundos de campanha a candidaturas de pessoas pretas e pardas, mas com base nos interesses partidários. Além disso, a proposta reforça a imunidade tributária dos partidos e cria um programa de recuperação fiscal para facilitar a regularização de dívidas.

O Instituto Federal Farroupilha (IFFar) abriu um processo administrativo interno para investigar o ingresso por cota racial do ex-BBB Matteus Amaral na faculdade de Engenharia Agrícola em 2014, onde ele se autodeclarou preto. Matteus afirmou nas redes sociais que a inscrição foi realizada por um terceiro, sem seu consentimento. A instituição afirmou que, na época, não havia mecanismo de verificação da autodeclaração do candidato. O caso veio à tona em 2024 e o IFFar afirmou que possíveis fraudes às políticas afirmativas eram apuradas apenas com denúncia formal na Ouvidoria.

O Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia Farroupilha (IFFar) determinou a abertura de um processo administrativo para investigar a matrícula do ex-BBB Matteus por cota racial. Matteus se declarou preto ao ingressar no curso de Engenharia Agrícola em 2014, gerando polêmica e levando à abertura da investigação para identificar as situações envolvidas na participação do alegretense no certame.

Após a repercussão da fraude na autodeclaração de negro/pardo do ex-BBB Matteus Amaral Vargas, a Faculdade abrirá um processo investigativo sobre o caso. O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha informou que o rigor será o mesmo para outras denúncias. Matteus prestou o vestibular na época em que a única exigência para ingresso nas cotas raciais era a autodeclaração do candidato, sem mecanismos de verificação. Em 2022, a instituição implementou a heteroidentificação para prevenir fraudes. Apesar de alegar que o erro na autodeclaração foi cometido por outra pessoa, Matteus se diz arrependido por todo o transtorno causado.

A autodeclaração de Matteus Amaral Vargas como negro para ingressar no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha (IFFar) através do sistema de cotas raciais em 2014 gerou polêmica. A instituição abriu um processo interno para investigar o caso após a repercussão. Matteus trancou o curso de Engenharia Agrícola no quinto período e tentou o reingresso em 2018 e 2022. Uma denúncia no Ministério Público Federal acusa o ex-BBB de falsidade ideológica. Ele refutou a acusação, alegando que a inscrição foi feita por terceiro sem seu conhecimento e comprometeu-se com a igualdade racial e social.